adaptação do filme a marvada carne
1406 palavras
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Peça de sociologiaA marvada carne
Narrador- parece inté que eu to vendo sior, eu viveno aquela minha vida La nos cafundós era eu ali suzinho, suzinho, suzinho e deur. Naqueles tempos eu tava fora de si de vontade duma coisa: cumer cairne de gado, cairne de boi mermo.
E era aquela mesmice de fazer dó, farinha, feijão com arrois, arrois, farinha, feijão. Era isso a sol por so todo santo dia que deur dava e foi por esse tempo que eu arresovi simbora dali, na batida certa de duas coisas: uma muié que cuidasse de mim e cumer cairne de boi.
Saci, lubisome, mãe d’agua, curupira e toda aparentaia do satanais gosta de fogo e agente grada ele dando fumo ou cigarro pra eles mascar e eu tava sem fogo.
(nhô Quim ta deitado na floresta quando o curupira aparece)
Curupira- ei me da um fumo ai, eu quero fumar, me da um fumo ai sior, oh, um fumo ai.
Nhô Quim- oh, curupira, o sior me descupe, mas o fumo eu não trouxe.
Curupira- num tem fumo é? Intão- se eu vou lhe comer o coração
Narrador- calculó que situação sior, mai foi intão- se que eu arresovi conversa com o bicho, assim mô que conversa nunca fartou pa esse fi de meu pai.
Nho Quim- oh curupira, oe, num faça pa essa manera eu tô le pedino, oe, nois bem que podia fazer um arranjo
Curupira- num tem fumo, num tem combinação, eu vou lhe comer o coração
Nho quim- não
Narrador- mai foi intão- se que me passo uma ideia, ideia de caçador
Nho quim- o oe curupira, oe fumo daquele que o sior gosta mermo eu num trouxe, mai eu tenho