Vantagens e desvantagens do açoaço

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1. Implantação e Desenvolvimento da Indústria Siderúrgica - período 1952-89
1.1. Histórico – 1952-73
A siderurgia brasileira tem como marco histórico a instalação de uma pequena produtora de ferro por Afonso Sardinha, em 1557, em São Paulo. Já no século 20, a história do setor remonta a 1921, em Minas Gerais, com a criação da Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira, contando com a participação tanto do consórcio belgo-luxemburguês Arbed quanto de empresários locais que, em 1917, haviam fundado a Companhia Siderúrgica Mineira. A usina de Monlevade (onde, após sucessivas expansões, ainda se encontra a unidade da Belgo-Mineira) foi inaugurada em 1939, sendo à época a maior siderúrgica integrada a carvão vegetal do mundo. Em 1943, a usina
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A colaboração inicial do banco foi autorizada em 8 agosto de 1957 e referia-se à subscrição de aumento de capital (US$ 10,5 milhões) e ao adiantamento de subscrições de capital do Tesouro Nacional (US$ 28,6 milhões) e do Tesouro Estadual (US$ 28,6 milhões), além do compromisso de concessão de financiamento em moeda nacional. A parceria foi tão efetiva que, após doze anos, o Banco já controlava 58,2% do capital da Cosipa, contra participações de 23,3% do estado de São Paulo, 6,7% do Tesouro e 11,8% de companhias mistas e grupos privados. O BNDES deteve o controle acionário da Cosipa no período 1968-75, quando a Siderbrás assumiu seu controle.
A Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (Usiminas) também foi fundada em 1956, lançando-se com capitais privados nacionais e passando no ano seguinte a contar com participação de 40% de um consórcio de empresas japonesas, responsáveis pela implantação do projeto. A exemplo do ocorrido com a Cosipa, o BNDES entrou no capital da Usiminas para complementar a participação do governo estadual, cujos recursos eram insuficientes. De início, a colaboração do Banco foi concedida em tríplice modalidade: participação acionária (contrato de 16 de janeiro de 1958) de US$ 36,5 milhões; financiamento em moeda nacional (contrato de 28 de agosto de 1959) de US$ 186,7 milhões; e aval a créditos externos (contratos de 16 de janeiro

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