Vale de ossos secos
INTRODUÇÃO AO ANTIGO TESTAMENTO
TEMA: Vidas Secas no Vale da Esperança
TEXTO: Ezequiel 37.1-14
INTRODUÇÃO:
Ossos Secos são Vidas Secas. No vale das vidas secas ressoa uma palavra de esperança. Uma palavra vivificadora, restauradora. Uma palavra de salvação. Ossos não são ossos. Não no sentido literal. Não no “Vale dos Ossos Secos” de Ezequiel 37. Ossos, nesse vale, servem como metáfora. Referem-se muito mais às “vidas secas” do que propriamente a ossos. Estão os ossos muito mais para Graciliano Ramos (Vidas Secas) do que para Jeffery Deaver (O Colecionador ou Coletor de Ossos). Em Jeffery os ossos são o que são. Em Ezequiel os ossos são uma metáfora que se aproxima de Graciliano.
PRIMEIRA PARTE:
PRIMEIRO TÓPICO: Na obra de Graciliano Ramos, o título “Vidas Secas” estabelece um contraste entre a possibilidade da abundância da “vida” e a falta dela causada pela “seca”. Vida que fenece castigada pela seca do sertão nordestino. Seca que obriga vidas a um exílio involuntário. Vidas que secam pela falta de chuva. Falta de chuva e de alimento e de perspectiva e de esperança.
SEGUNDO TÓPICO: Para o profeta Ezequiel, a chave que abre o sentido da compreensão desse vale de ossos ressequidos é o anúncio do verso 11: “ Então ele me disse: “Filho do homem, estes ossos são toda a nação de Israel. Eles dizem: ‘Nossos ossos se secaram e nossa esperança desvaneceu-se; fomos cerceados ficando sozinhos’.”
TERCEIRO TÓPICO: Não se trata, portanto,