Um lugar para a geografia: contra o simples, o banal e o doutrinário

1384 palavras 6 páginas
Autor: Paulo César da Costa Gomes, é graduado em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1980), mestre em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1988) e Docteur en Géographie pela Sorbonne - Université de Paris IV (1992). Professor convidado em diversas Universidades da França (La Rochelle, Pau, Lyon e Reims), bolsista-pesquisador na Universidade de Ottawa, Canadá (1995 e 2002), Pós-Doutorado na Université de Paris III (2005), Visiting Scholar do Consortium TEMA-Erasmus Mundus (2014), visiting Scholar da École de Hautes Études en Sciences Sociales (2014/2015) atualmente é professor associado na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem experiência nas áreas de Teoria e Métodos em Geografia, com ênfase em História do Pensamento Geográfico, Epistemologia da geografia e Geografia Política, atuando principalmente nos seguintes temas: espaço público, território, epistemologia da geografia, cidadania e cultura.

O autor inicia o texto abordando o fato que, a palavra epistemologia vem aparecendo com mais freqüência, e o motivo é o fato de que estão utilizando este termo para talvez demonstrar certo rigor em seus discursos. Essa noção de epistemologia corre risco de se transformar naquilo de Bachelard denominou de “obstáculo epistemológico”. O uso fora do apropriado contexto gera uma ruptura no sentido original dessas expressões fazendo com que elas percam a capacidade de operar com o devido rigor da ciência.
A principal vocação da

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