Resumo do livro lâmpada da memória
880 palavras
4 páginas
"Podemos viver sem a arquitetura de uma época, mas não podemos recordá-la sem a sua presença. Podemos saber mais da Grécia e de sua cultura pelos seus destroços do que pela poesia e pela história". Assim dizia o inglês John Ruskin sobre Arquitetura, a importância de preservá-la e seu significado histórico para a humanidade. Este foi um escritor de pensamento romântico, onde prevalecia a emoção sobre a razão. Apreciador da Arte Gótica Medieval, viveu no auge da Revolução Industrial e se dizia inimigo da industrialização por acreditar que esta era uma forma de escravidão. Sustentava a ideia da não intervenção nos monumentos, por considerar que quaisquer interferências produziam novo caráter à obra, tirando sua autenticidade. Desta forma, trataremos nas linhas seguintes a respeito da visão deste que foi um dos pioneiros das teorias de Conservação, através do seu livro "A lâmpada da Memória".
Inicialmente, o autor discorre sobre o valor da Arquitetura, e que esta faz parte da natureza em que está inserida. Contudo, esta é vítima do esquecimento e muitos não creditam a ela o seu real valor. Os monumentos de hoje, conforme Ruskin devem possuir um valor histórico e os de épocas passadas devem ser conservados como nossa maior herança.
Em seguida, John Ruskin aborda a Arquitetura Doméstica que segundo ele "dá origem a todas as outras". A casa, para ele teria um caráter quase de santidade, pois permeava dentro dela a essência, a vida e a história do homem que nela viveu. Considerava