1. Resumo do livro. Cartas chilenas é uma obra dividida em treze cartas, escritas por Critilo, residente de Santiago, sobre o governo de Fanfarrão Minésio, e encaminhadas à seu amigo Doroteu. Esse, por sua vez, as enviou a um outro amigo que as traduziu para o português, confessando tendo feito algumas alterações para melhor compreensão. A primeira carta se desenvolve em volta da entrada do Fanfarrão no Chile para atuar em seu governo. Critilo pede a Doroteu que lave seu rosto, pare tudo o que estiver fazendo para ouvir atentamente ao que ele tem para falar sobre o novo governador. As críticas expostas nesse primeiro momento mostram Minésio como um indivíduo corrupto que possui companheiros, que são nada além de lacaios, esnobes que tratam as pessoas como bichos e aplaudem qualquer ato irregular praticado pelo autoritário chileno. Esses são Matúsio e Robério. Critilo se mostra bastante preocupado com a futura situação de seu país. Em um segundo momento, já na próxima carta, é contado sobre a piedade de Fanfarrão nos primórdios de seu governo para atrair negócios e manter impune seus atos fora de lei. O escritor conta a seu destinatário que quem argumentasse contra o governador era levado a julgamento e, para mostrar compaixão, Minésio perdoava todas as calúnias a seu respeito. Ele também libertava inúmeros presos, dando-lhes perdão, porém tais atos só ocorriam para cooperarem na boa imagem piedosa do fanfarrão. Apesar de tudo, prosseguindo, Fanfarrão Minésio