Tração reversa da maxila
7939 palavras
32 páginas
CLÉVIA MARIA DE OLIVEIRA PINTOTRATAMENTO DE CLASSE III COM
PROTRAÇÃO MAXILAR
Monografia apresentada ao Curso de Especialização do Centro Odontológico de Estudos e Pesquisas, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Especialista em Ortodontia.
Orientadora: Prof.ª Ms. Maria Kimiyo Okada
JOÃO PESSOA
2011
1 INTRODUÇÃO
As maloclusões Classe III são consideradas as mais desafiadoras para o tratamento pelo ortodontista. Apresentam componente genético forte com uma incidência de aproximadamente 1% a 5% na população caucasiana e de 13% na população asiática (WILLIANS et al., 1997).
A Classe III pode ser caracterizada pelo retrognatismo maxilar, prognatismo mandibular ou a …exibir mais conteúdo…
Furquim, Santánna, Iwaki (2002) avaliaram que embora o diagnóstico e plano de tratamento sejam realizados corretamente, o prognóstico dependerá de fatores como:
a) idade do paciente;
b) colaboração do paciente;
c) magnitude da maloclusão;
d) comportamento vertical das bases apicais;
e) presença de compensações dentárias; e,
f) bases ósseas envolvidas e mecânica utilizada.
2.3 TRATAMENTO DA MALOCLUSÃO CLASSE III
Um grande número de crianças tem iniciado o tratamento ortodôntico ainda na fase da dentadura decídua ou mista para prevenir no futuro, extrações dentárias ou cirurgia ortognática (FRANCHI; BACCETTI; TOLLARO, 1997; McNAMARA JR, 1987).
Quando uma maloclusão Classe III é diagnosticada em um paciente com dentição permanente, as opções de tratamento são limitadas. Esta limitação é mais significativa em casos em que há um componente esquelético importante na maloclusão, como deficiência maxilar ou prognatismo mandibular. O tratamento da maloclusão Classe III, em geral, inclui terapia ortodôntica completa, com exodontias e/ou cirurgia ortognática (McNAMARA, 2002).
Cozza, Marino, Mucedero (2004) avaliaram cefalometricamente as modificações esqueléticas, as alterações dentárias e tegumentares induzidas pelo uso da máscara facial Delaire e aparelho Bionator III em uma amostra de 30 pacientes (17 meninos e 13 meninas), com idades entre 4 e 9