Teoria do valor
Teoria do Valor-Trabalho por Marx, Smith e Ricardo
“Não há nada de mais útil que a água, mas ela não pode quase nada comprar; dificilmente teria bens com os quais trocá-la. Um diamante, pelo contrario, quase não tem nenhum valor quanto ao seu uso, mas se encontrará frequentemente uma grande quantidade de outros bens com o qual trocá-lo.” (Adam Smith)
De acordo com Marx, as mercadorias apresentam dois tipos de valor; o valor de uso e o valor. O primeiro funciona como base para o segundo, pois sem utilidade essa mercadoria não seria útil na relação de troca. Essa relação de troca surge de um princípio de proporção de valores. Segundo Marx, esse valor parte do trabalho, ou melhor, o valor que essa mercadoria adquiria estava de acordo com o tempo de trabalho necessário para a mesma ser produzida.
Isso pode ficar mais bem exemplificado quando Marx explica em “O Capital”, as mercadorias que tivessem a mesma quantidade de trabalho ou mesma quantidade de tempo gasto para a produção do trabalho, teriam o mesmo valor.
David Ricardo e Adam Smith partilhavam da mesma ideia, porém partiam por outro ponto. Para esses, era na verdade do trabalho que se derivava o valor dos produtos. É na teoria desses autores que surge o problema de como conseguir comparar os trabalhos que eram diferentes na essência. Já que não havia comparação, ficava inviável compreender o funcionamento