TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO: DISCUTINDO ACESSIBILIDADE, MOBILIDADE E QUALIDADE DE VIDA

2702 palavras 11 páginas
TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO: DISCUTINDO ACESSIBILIDADE,
MOBILIDADE E QUALIDADE DE VIDA
Marley Melo de Araújo (Universidade Federal de Sergipe); Fanny Silveira e Silva
(Universidade Federal de Sergipe); Jonathan Melo de Oliveira (Universidade Federal de
Sergipe); Kátia Meuka da Cruz Lima (Universidade Federal de Sergipe); Párbata Araújo
Côrtes dos Santos (Universidade Federal de Sergipe); Roberta Menezes (Universidade
Federal de Sergipe); Thiago Cavalcante Lima (Universidade Federal de Sergipe).
E-mail: marleymeloaraujo@gmail.com
Não é possível pensar no meio urbano sem pensar em trânsito. Em muitos países, os problemas causados pelo trânsito são enquadrados tanto na perspectiva do meio ambiente quanto na da saúde pública, tamanho
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O homem é o subsistema mais complexo e o que tem maior probabilidade de desorganizar o sistema (ROZESTRATEN, 1988). A via ou ambiente de circulação é a combinação entre estrutura, meios de circulação e ambiente construído. O tipo específico de ambiente de circulação influencia diretamente a qualidade e a eficiência dos movimentos de pessoas e mercadorias. A organização de tal ambiente tem relação direta com o desempenho dos papéis no trânsito que, por sua vez, tem relação direta com as características sociais, políticas e econômicas de grupos e classes sociais
(VASCONCELOS, 2001).
Para que o trânsito possa realizar sua função eminentemente social, faz-se necessário o atendimento às demandas dos seus participantes. Dentre essas demandas, está a garantia à mobilidade. Este conceito pode ser interpretado como “a capacidade dos indivíduos se moverem de um lugar para outro” (TAGORE & SKIDAR, 1995, apud
CARDOSO, 2008, p.42). A mobilidade está relacionada com os deslocamentos diários
(viagens) de determinada população no espaço urbano – ainda que não apenas sua efetiva ocorrência, mas também a possibilidade ou facilidade de ocorrência destas viagens (CARDOSO, 2008). Compreende a facilidade de deslocamento das pessoas e bens na cidade, tendo em vista a complexidade das atividades econômicas e sociais nela envolvidas (GOMIDE, 2006). Na visão tradicional, ela é tida

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