INTRODUÇÃO

A poetisa e pedagoga Cecília Meireles dedicou sua vida a literatura e a pedagogia. Por ser muito empenhada e dedicada conseguiu conciliar as duas profissões. Agiu deste modo, para que seu trabalho fosse visto pela sociedade e pelos sistemas educativos. E por isso, enfrentou inúmeros obstáculos e perseguições políticas, os quais ela resistiu com muita determinação e ousadia. A perseverança da poetisa contribuiu para o desenvolvimento de sua voz poética nos campos, os quais atuavam. Por isso, o momento histórico em que viveu e trabalhou mesmo cheio de tensões e conflitos políticos-ideológicos, proporcionou a renovação de valores e a reconstrução nacional.
Os temas debatidos nas obras de Cecília são muitos, por exemplo, …exibir mais conteúdo…

Segundo ela, escrever para crianças requer ciência e arte.
Os fundamentos filosóficos de Cecília Meireles são encontrados em Jean Jacques Rousseau, para o qual a infância só existe em respeito à ordem natural da vida. A ciência pedagógica, segundo a autora, destaca a concepção da infância, o conhecimento do mundo infantil, conforme norteia a pedagogia moderna, talvez o que ela tenha proposto nos verso do poema “Reinvenção”.
Aproximadamente, 200 anos se passaram e no inicio do século XX Rimbaud também pronunciou que a vida deveria ser mudada pelo espírito. E a partir deste momento o projeto estético idealista, conseguiu colocar fim a oposição do ato criador diante dos modelos da realidade, trazido do romantismo, transfigurado no simbolismo e que deu vazão no modernismo. Este último é o período em que Cecília viveu e escreveu o poema “Reinvenção”.

DESENVOLVIMENTO

E no verso “A vida só é possível reinventada” a autora nos revela a concepção de transfiguração e de reinvenção do real, demonstrando a aversão contra a representação real ou mimética da natureza. Através das palavras Cecília Meireles provou que entendeu a mensagem do movimento modernista, mesmo com influência simbolista, colocando em prática o contemporâneo, como se vê no poema.
Além disso, está presente a figura de linguagem anáfora, ou seja, a repetição