Simbolismo em portugal e no brasil

3186 palavras 13 páginas
Simbolismo
O Simbolismo foi uma escola literária do fim do século XIX, surgida na França como reação ao Realismo e, sobretudo, ao Parnasianismo. Essa escola caracterizou-se por apresentar uma visão subjetiva, simbólica e espiritual do mundo.

A primeira obra simbolista foi “As Flores do Mal”, de Charles Baudelaire, datada de 1857. No entanto, o termo Simbolismo foi usado pela primeira vez somente em 1886, por Jean Moréas, que divulgou um manifesto no qual afirmava que simbolismo era o único termo capaz de designar as tendências artísticas da época.
Contexto histórico: O Simbolismo na Europa
O Simbolismo representou, na Europa, a estética literária do final do século XIX, que foi contra as propostas do Realismo, que valorizava o
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As estrelas em seus halos
Brilham com brilhos sinistros...
Cornamusas e crotalos,
Cítolas, cítaras, sistros,
Soam suaves, sonolentos,
Sonolentos e suaves,
Em Suaves,
Suaves, lentos lamentos.
De acentos
Graves
Suaves...
Flor! enquanto na messe estremece a quermesse
E o sol,o celestial gira sol,esmorece,
Deixemos estes sons tão serenos e amenos,
Fujamos Flor!à flor destes floridos fenos...
Soam vesperais as Vésperas...
Uns com brilhos de alabastros,
Outros louros como nêsperas,
No céu pardo ardem os astros...
Como aqui se está bem!Além freme a quermesse...
- Não sentes um gemer dolente que esmorece?
São os amantes delirantes que em amenos
Beijos se beijam, Flor!à flor dos frescos fenos...As estrelas em seus halos
Brilham com brilhos sinistros...
Cornamusas e crotalos,
Cítolas, cítaras, sistros,
Soam suaves, sonolentos,
Sonolentos e suaves, Em Suaves,
Suaves, lentos lamentos De acentos.
Graves, Suaves...
Esmaiece na messe o rumor da quermesse...
- Não ouves este ai que esmaiece e esmorece?
É um noivo a quem fugiu a Flor de olhos amenos,
E chora a sua morta, absorto, à flor dos fenos...
Soam vesperais as Vésperas...
Uns com brilhos de alabastros,
Outros louros como nêsperas,
No céu pardo ardem os astros...
Penumbra de veludo . Esmorece a quermesse...
Sob o meu braço lasso o meu Lírio esmorece...
Beijo-lhe os boreais belos lábios amenos,
Beijo que freme e foge à flor dos flóreos fenos...
As

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