Resumo - thomas hobbes: o medo e a esperança

2195 palavras 9 páginas
Thomas Hobbes – O medo e a esperança
Hobbes defendeu o termo ‘estado de natureza’ que diz que o homem pode ter todas as coisas e faz de tudo para consegui-las, mesmo utilizando-se de maus meios; e foi um filósofo contratualista, ou seja, para ele o Estado e a sociedade nasceram de um contrato: os homens viveram sem poder e sem regras, até o momento em que fizeram um pacto e estabeleceram regras de convívio social e subordinação política. Hobbes, como todos os contratualistas, foi muito criticado por defender essa ideia do contrato, pois, como Sir Henry Maine disse, era impossível que selvagens que nunca tiveram contato social, se unissem e montassem uma assembleia para assinar um pacto e elaborar regras, já que o contrato só pode ser
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A política é uma ciência que estuda as relações entre os homens e só pode fazê-lo conhecendo-os como verdadeiramente são.
Para conhecer o homem como ele é, basta olharmos para nós mesmos. Todos os homens têm os mesmos sentimentos, ainda que os alvos desses sentimentos variem de um homem a outro. Na essência somos todos iguais. O governante de Hobbes que deve assumir o Estado deve olhar para si mesmo e reconhecer toda a raça humana; saber quais são as características de todos os homens, não avaliar casos comuns e pessoais, mas sim o geral.
Voltando ao conceito de ‘estado de natureza’, temos o direito de natureza, o homem tem direito a tudo, pois tudo o que ele faz em sua concepção o faz para garantir sua sobrevivência, o faz, pois tem direito de fazer uso de sua liberdade. O homem natural de Hobbes almeja a honra que é o valor atribuído a ele pelas suas aparências. Por exemplo, a riqueza para ele é um meio e não um fim, ele quer riquezas, pois estas aumentam sua honra, o que os outros veem nele. Por isso, diz-se que os homens vivem da imaginação: imaginam seu valor, sua honra, o respeito ou a ofensa dos outros em relação a ele. O homem sempre se imagina poderoso, respeitado, e então ofendido e traído por alguns, o que leva a guerra.
Depois do conceito de direito de natureza, Hobbes estabeleceu o conceito de lei de natureza, de acordo com a qual o homem não pode fazer algo que destrua sua própria

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