Resumo sobre schopenhauer
Intuições puras são o fundamento das intuições empíricas (intuição = visão).
Efetividade: um fazer-efeito do sujeito que conhece. A operação do entendimento é espontânea e totalmente imediata. O entendimento faz, das “manchas e da massa bruta” que os dados exteriores lhe oferecem, um mundo tridimensional no espaço, tempo e causalidade (formas que JÁ ESTAVAM presentes na constituição cerebral) [macete das formas a priori: e.t.c.]. Schopenhauer coloca o ‘corpo’ no centro da discussão.
“O entendimento pressupõe em cada evento a sua causa comum, com a qual está acostumado, e a intui imediatamente, embora a faculdade da razão tenha notado o correto estado das coisas por via totalmente diferente e reconhecido o engano do entendimento”. Porém, a imagem falsa permanece. Isso comprova a INDEPENDÊNCIA do entendimento que intui, em relação à razão que pensa. (Kant: coisa em si x fenômeno aparência / O cérebro é um parasita)
Arthur diz que o que o CÉREBRO conhece corretamente é a realidade ou efetividade. O que a RAZÃO conhece corretamente, é verdade – que não é válida para a intuição, porque pode ser uma aparência falsa, mas jamais errada. É a fonte das criações originais.
Schopenhauer já ocupa o terreno de uma EPISTEMOLOGIA DA PSICOLOGIA ou da PSICANÁLISE.
Embora a intuição empírica esteja a priori no intelecto, o modo de aplicação ativa-se pelo exercício e pela experiência. Só quando o entendimento exercita-se sobre os dados