Apresentação do Monstro
Na "Apresentação do Monstro" Lebrun inicia discutindo os conceitos de:potência, força e poder. Potência é disposição de recursos que geram um efeito esperado a qualquer momento. Força é a capacidade de modificar o comportamento de outra pessoa. Poder é algo mais que a potência, uma força maior, que faz com quem se submeta aceite como ordem a se cumprir.
Para Lebrun a obediência às normas e a submissão ao poder estão ligadas à repressão, em caso de infração. Podendo assim o leitor concordar com a teoria do "poder de soma zero", que implica que o poder que um possui é porque outro não possui; ou em contrapartida, o poder não é um ser, mas sim as várias relações existentes no corpo social.
Segundo David Hume os …exibir mais conteúdo…

Dando início a nossa modernidade, onde a comunidade é uma congregação de homens, que não se dedicam aos interesses gerais, sendo protegidos pela instância política. A soberania é o único cimento do corpo político, o mais forte tem a razão, por isso o Estado deve ser soberano.
O poder dá origem a uma cidade, e o soberano é a certeza que os indivíduos precisam para se sentirem membro de uma sociedade.

O "Leviatã" e o Estado Burguês
O modelo político é mecânico, a politização do individuo é sua integração a um maquinário que trará benefícios que sozinho não conseguiria.
Segundo Hobbes o soberano tem o poder de conferir a um súdito a propriedade, e quando necessário pode retomar. Tinha medo de a anarquia dissolver o corpo político.
Já para Locke o soberano não poderia se apoderar de nenhum bem do súdito, sem o seu consentimento. Tinha medo do despotismo, da soberania ultrapassar sua função estatal, não pode ser absolutamente soberano enquanto cumpre suas tarefas.
Não existe semelhança entre poder de classe e soberania estatal, pode haver apenas uma convergência de interesses.
Para Hobbes, o direito é a liberdade que a lei, obrigação, nos deixa, não se coincidindo em nenhum ponto.
Para os racionalistas, Kant e Hegel, a tarefa do Estado é organizar o meio e que o individuo, sujeito racional, desenvolvera sua liberdade, ou seja, politizar a sociedade.

A Comédia Liberal
Para Adam Smith, fundador da economia política, a liberdade natural é