Resumo do texto morte e vida de grandes cidades janes jacobs - introdução
826 palavras
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O livro faz um ataque reto e direto ao modelo modernista de planejamento (e ortodoxo) e sintetiza o funcionamento das cidades na prática. A arte do planejamento não significa que a cidade será perfeita. A cidade de Mornigside Heights, por exemplo, de acordo com a teoria do planejamento não deveria ter problema algum, pois possui todas as características preconizadas pelo planejamento urbano perfeito. Entretanto, a cidade se transformou numa zona de cortiços. Em vista disso a prefeitura aplicou um pouco mais dos conceitos do planejamento urbano e demoliu grande partes dos cortiços, criou shopping centers, áreas verdes, etc; aclamado como uma excelente demonstração de recuperação urbana. Depois disso, decaiu ainda mais! Onde menos se espera, regiões começam a decair e contrariando toda a teoria do planejamento urbano, as áreas que eles classificam como decadentes se recusam a decair. As cidades são um imenso laboratório de tentativa e erro em termos de construção e desenho urbano. Todavia, os estudiosos ignoram o estudo do real, fracasso e sucesso, das cidades e se pautam por conceitos antiquados e derivados da aparência e comportamento.
Tem-se a impressão que tudo é intencionalmente manipulado. Cidades são funcionais e belas desde que sejam cobertas de gramados. Os automóveis também são tidos como grandes vilões das cidades, mas não passam de meros sintomas do mal planejamento urbano. As necessidades dos automóveis são mais facilmente compreendidas e satisfeitas