Resumo - chutando a escada
Introdução:
Atualmente os países em desenvolvimento estão sofrendo uma enorme pressão, por parte das nações desenvolvidas, para adotarem políticas macroeconômicas restritivas, a liberalização do comércio internacional e dos investimentos, a privatização e a desregulamentação. Porém, se olharmos o que realmente aconteceu no decorrer da história, perceberemos que se os países ricos tivessem adotado tais medidas, provavelmente não chegariam aonde chegaram.
Pela lenda (contada pelos países desenvolvidos), a partir do século 18, o sucesso industrial do laissez-faire britânico comprovou a superioridade das políticas de mercado livre sobre o antigo protecionismo …exibir mais conteúdo…
Foram os governantes ingleses que perceberam que seria bem melhor exportar o produto acabado, ao invés de ter que importá-lo, e para que florescesse a produção de tecido no país proibiram a exportação de lã bruta, forçando o surgimento do início da indústria. Também foi através do maciço investimento da coroa britânica que a supremacia naval foi conquistada, possibilitando assim, a entrada em novos mercados.
-Durante o período que vai da reforma da legislação mercantil em 1721 até a revogação da Corn Law em 1846, os britânicos protegiam e estimulavam a sua indústria. Sendo assim, podemos dizer que a supremacia tecnológica britânica, que viabilizou essa guinada para o livre-comércio, foi conquistada sob a égide de elevadas e duradouras barreiras tarifárias. E mesmo essa passagem para o livre comércio foi altamente controlada e supervisionada pelo Estado.
-Além disso, o regime de livre comércio não durou muito, pois logo que os produtos britânicos começaram a sofrer concorrência dos americanos e Alemães, os fabricantes britânicos reivindicaram por proteção, o que acabou sendo atendido em 1932.
E.U.A.:
-Desde sua independência, os EUA tiveram uma enorme quantidade de tarifas que visavam a proteção de sua indústria nascente. Inclusive, pode-se dizer que a guerra de secessão teve como um dos seus principais motivos a discordância entre e Norte e Sul em relação a tarifas, pois o norte