Resumo argumentação jurídica
Teoria e Prática da Argumentação Jurídica.
Atenção ! – O presente material foi elaborado com base no livro de Néli Luiza Cavalieri Fetzner (Lições de argumentação jurídica: da teoria à prática / organizadora Néli Luiza Cavalieri Fetzner; autores Alda da Graça Marques Valverde, Néli Luiza Cavalieri Fetzner, Nelson Carlos Tavares Junior. – Rio de Janeiro: Forense, 2009).
Aula 1
Tipologia Textual
1. Introdução.
- Em geral, classificam-se os textos, quanto à tipologia, sob três nomenclaturas: texto narrativo, texto descritivo e texto dissertativo.
- A primeira observação relevante a fazer é que, apesar de a classificação ser didaticamente útil, raramente são produzidos textos puramente narrativos, descritivos …exibir mais conteúdo…
OBS: É importante se ater a algumas informações que influenciam a produção/compreensão de um texto, seja ele de qual tipo for:
a) A finalidade daquele que escreve – um advogado
b) O tipo de publicação –
c) O público-alvo
d) O lugar que o texto é veiculado
e) O momento em que o texto é veiculado
2. Texto narrativo.
A) Conceito.
- A narração é a modalidade de texto que se caracteriza pelo sequenciamento de fatos ao longo do tempo. Trata-se, na verdade, de contar uma história, com todos os seus eventos, por meio de um narrador.
B) Características.
- O primeiro passo é exatamente escolher se esse narrador participará ou não da história contada, ou seja, se a narração será em 1ª ou em 3ª pessoa. Feito isso o narrador contará um fato que se passou em determinado tempo e lugar. Some-se a isso que só existe fato, só há ação, se praticada por determinados personagens.
OBS: A respeito do uso da pessoa gramatical nas formas verbais do texto jurídico, recomenda-se a utilização da terceira pessoa, marcada pela impessoalidade, porque mesmo que a narrativa dos fatos esteja sendo feita pelo próprio titular do direito subjetivo de ação – oportunidade em que exerce autonomamente a capacidade postulatória – deve esse narrador posicionar-se como parte e NÃO como personagem.
- Narrar é, portanto, uma