Resumo - a síndrome da rainha vermelha
Capítulo I – Para uma crítica ao modelo reativo de policiamento
O autor questiona o modelo reativo de polícia, mostram os pontos frágeis do atendimento à ocorrência após o crime efetivado (se tiver condições da vítima ou testemunha avisarem), os policiais que podem complicar um atendimento ao pensar que o certo é ser duro, repressivo, quando poderiam amenizar o problema usando um bom diálogo e o bom senso, e põe em duvida o trabalho preventivo/ostensivo, que ao aumentar o número de policiais em lugares aleatórios, apenas fazem com que os criminosos mudem suas ações para outro local. O autor conta a história do surgimento das polícias, onde nasce a arbitrariedade e a violência, as fontes dos policiais corruptos e alguns motivos que os levariam a se corromperem, lembrando, no entanto que não são todos e que estes atos mancham a imagem da instituição, assim como o preconceito dos policiais e formas de agir, geram o “medo de polícia” e em algumas classes sociais que se sentem vítimas destas atitudes. São citadas várias pesquisas sobre a criminalidade que trazem informações importantes como o grande número de delitos que não são comunicados à polícia e apontam as causas possíveis destes atos da população; a pequena proporção de casos atendidos com a iniciativa dos policiais em patrulhamento; e o aumento do índice de criminalidade durante a ausência da polícia, como ocorreu em Belo Horizonte, no