A Alegria

No texto, A alegria, Rubem Alves tenta nos mostrar que a verdadeira felicidade está bem diante de nossos olhos, mas, talvez, por sermos jovens acabamos sempre pensando que a verdadeira realização dessa alegria acontece depois de um longo período que devemos passar. Depois de estudar ou trabalhar bastante, depois de casar, separar, ou até mesmo depois que já estamos aposentados.
Para tentar convencer-nos do contrário, o autor faz uso de citações sobre algo que Ronald Barthes disse em seu último discurso como professor de College France. Ele dizia que comemorava a chegada da velhice, pois, para ele era apenas um novo começo de sua vida. Afirma também que se deve ensinar aos jovens aprendizes de agora que há felicidade nas coisas boas e que aproveitem e não façam como ele que só se deu conta no final de sua vida.
Rubem ainda cita Jorge Luiz Borges, alguém que também teria percebido tal constatação com a chegada da velhice. Ele vai dizer que se pudesse voltar no tempo e viver sua vida de novo faria com mais erros, de forma mais relaxada, não levando tudo tão a sério. Continua dizendo que a vida é feita de pequenos momentos e que a vida pra ele se mostra com uma imensa simplicidade.
O autor ainda aborda a perspectiva de escritores como Fernando Pessoa e Riobaldo e vai dizer que as pessoas ficam a espera de uma felicidade futura e não enxergam o agora. Porém a ideia de onde ela está verdadeiramente longe, ao ponto de não se conseguir ver que a mesma, por vezes, está