Resenha sociológica do filme "crash - no limite"

2330 palavras 10 páginas
O filme “Crash - No limite” se trata de uma história de muitos personagens de diferentes origens, onde a história de cada um, de algum modo se entrelaça com a história de outro personagem, exatamente onde o nome do filme entra, pois Crash é uma onomatopéia que expressa som de baque ou choque, expressando exatamente um trocadilho entre esse choque de etnias. O mais interessante do filme é o modo que ele demonstra o que acontece em um choque de culturas étnicas, que pode ser chamado de globalização, que obriga as pessoas diferentes a conviver juntas exaltando as diferenças de cultura, etnia, gênero, personalidade, costumes, o que causa os conflitos. Esses conflitos acabam gerando o preconceito, que é sem dúvida o principal tema abordado no …exibir mais conteúdo…

E também quando Fred fala com Cameron: “Jamal está falando como um branco”, como se cada etnia tivesse de falar de uma forma única e própria, o que é um grande preconceito, e posteriormente ele ainda diz que o personagem branco é que tem que ser o inteligente, como se as pessoas negras não tivessem capacidade para ser inteligentes. Também no filme, há muitas demonstrações de pessoas que tem preconceito com seu próprio estigma, como o fato de Anthony achar que o mundo conspira contra ele pelo fato de ele ser negro. Também é preconceito quando o tenente Dixon diz: “Sabe como um negro tem que trabalhar duro pra chegar onde eu estou?”, como se o cargo que ele ocupa não pudesse ser ocupado por um homem negro. Quando John Ryan obriga Christine a ficar debruçada sobre o carro para que ele pudesse abusar sexualmente dela, ele está praticando a Teoria do Conflito, por acreditar que o homem é naturalmente mais forte, tendo assim o direito de obrigá-la a fazer o que ele bem entender, deixando o marido Cameron sem ação, por não querer interferir para que seu nome não fosse parar nos jornais como um negro

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