Resenha o que é trabalho - suzana albornoz

1987 palavras 8 páginas
Departamento de Serviço Social - SER
Trabalho e Sociabilidade

ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho?

Na obra em questão a autora, Suzana Albornoz (2004), apresenta-nos uma visão geral, simples e acessível a respeito do trabalho. Explana sobre assunto abordando-o sobre o olhar de diferentes teóricos e fazendo um aparato geral deste e suas mudanças no decorrer da história. Acredita-se que a principal intenção da autora ao escrever o texto é demonstrar a importância do trabalho, a influência deste em nossas contínuas relações humanas/sociais e as transformações que o trabalho vem sofrendo desde o início da sociedade até o presente momento. A autora ainda nos apresenta definições de outros conceitos chaves – como labor, práxis, emprego –
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Dentre eles, merecem uma maior atenção:

Trabalho: apresenta diferentes conceitos. • Na linguagem cotidiana: é, geralmente, carregada de emoção e designa “o homem em ação para sobreviver e realizar-se, criando instrumentos” (p. 8); • Pode também ser visto como a realização de uma obra “que te expresse, que dê reconhecimento social e permaneça além da tua vida” (p. 9) • Pode ser interpretado como esforço aplicado, dificuldade, incômodo, preocupação, desgostos, aflições; • De uma maneira geral, supõe esforço e tendência para um fim; • Tanto o esforço quanto a obra gerada podem ser chamados de trabalho; • O trabalho humano diferencia-se do trabalho animal pelo fato de o homem pensar antes de agir (capacidade teleológica) o homem tem em mente todo o processo, instrumentos e produto final de seu esforço. Ao contrário, o animal age meramente por instinto. É o que Lukács (1968) chama de “salto ontológico”; • Segundo Marx, trabalho é o ato fundante da sociedade. É o modo pela qual as relações sociais se estabelecem, se transformam e se modificam; • Em seu primeiro momento, nas sociedades primitivas, o trabalho era meramente complementar ao da natureza, e só toma centralidade a partir da produção de excedentes e início do processo de troca. É neste momento que se cria as “condições para a existência de uma classe social ociosa” (p. 18);

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