Resenha livro: deus é matemático?-mário lívio
1825 palavras
8 páginas
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – USP FACULDADE DE EDUCAÇÃO EDM0427-METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA I PROF. NILSON JOSÉ MACHADO JUNHO/2011FÁBIO ALVES DOS SANTOS Nº USP - 5124612
RESUMO DE LEITURA DO LIVRO: DEUS É MATEMÁTICO? AUTOR:MÁRIO LÍVIO
JUNHO/2011
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Deus é matemático?
"Oh Deus, espero que não!". Essa foi a reação de um aluno, quando Livio fez a pergunta do título em uma palestra, e é uma reação que provavelmente várias pessoas tem ao se deparar com o título, em uma prateleira da livraria. Mas apesar de seu título assustador, o apelo do livro não poderia ser mais amplo. Tudo que é necessário para aproveitar a leitura é a capacidade de maravilhar-se com os mistérios da natureza e as tentativas da humanidade em …exibir mais conteúdo…
Vistos a esta luz, a matemática é realmente uma mera invenção humana, formada de acordo com nossas percepções. Para lançar luz sobre o mistério, o autor nos leva a um rápido tour de mais de dois milênios de história da matemática, inclusive por períodos em que viveram os maiores inovadores matemáticos, incluindo, por exemplo, Galileu, Descartes e Newton. A maior parte do livro, encabeçado por um capítulo introdutório, que estabelece as perguntas e concluído por dois capítulos que fazem uma sondagem sobre a resposta, é dedicado a esta história. As histórias das grandes vidas e grandes trabalhos são guiados pelas perguntas que o autor está tentando responder. Fatos históricos interessantes e curiosos, animam o ritmo do livro, ao passo que muitos personagens nos remetem à introspecção, assim como a teoria ligada à questão principal. Arquimedes, como vimos, tinha a tendência de esquecer da alimentação e da higiene pessoal, quando trabalhava em sua geometria e Galileu foi realmente incapaz de suportar a pressão da igreja e acabou emitindo uma retratação incondicional de suas idéias revolucionárias sobre a o sistema heliocêntrico. Muitos aspectos do livro podem levar tão somente a conclusão de que se trata de um livro sobre a história da matemática,mesmo que introdutório, por sua falta de detalhes, por se afastar, às vezes, da pergunta principal da obra.