Resenha: john locke e o individualismo liberal

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RESUMO DA OBRA: Analisando a obra de Weffort a respeito de conceituados filósofos de diferentes períodos históricos, elegemos John Locke, aquele que lançou as bases para o capitalismo e cuja obra trata do individualismo liberal. Em duas partes da obra, a primeira sinaliza os meandros que vão colaborar para o melhor entendimento do texto Os Clássicos da Política, vislumbrando as teorias que fizeram de Locke um dos mentores do Liberalismo.

Francisco Weffort inicia seu propósito de dissertar sobre as idéias de Locke com breve explanação da Revolução Inglesa, de onde partiram suas ideias liberalistas iniciadas na luta contra o absolutismo. Sobre O Individualismo Liberal, descreve Locke como o grande opositor da dinastia dos Stuart que por
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Era livre para suas conquistas.

Contrario a teoria de Hobbes, sobre o estado de natureza, Locke afirma ainda que a existência do indivíduo é anterior ao surgimento da sociedade e do Estado, portanto o Estado não pode violar a propriedade, sendo ela resultado do trabalho exercido pelo homem sobre a terra dada por Deus a todos. Mais tarde com o surgimento do dinheiro, a propriedade passou a ser adquirida também pela compra e a mesma passa de limitada para ilimitada. Deste modelo nasce a concentração de riqueza e a distribuição desigual dos bens.

Arrazoando sobre o contrato social, Locke vem se contrapor a algumas idéias de Hobbes, principalmente acerca do contrato social. Para Hobbes, a submissão, baseada na troca de interesses do homem com o Estado, está fundamentada na proteção pelo Estado à propriedade do indivíduo, inclusive sendo o aval de sua vida, porém em troca tem o homem sob seu controle, com regras e forças coercitivas.

Para Locke, o contrato social seria apenas um consentimento em que o homem se permite, de forma livre e sem troca de favores e interesses, a formação de uma sociedade a qual protegesse o estado de direito de todos, apenas com representantes escolhidos exclusivamente pela sociedade. O que para Hobbes o contrato social seria um pacto de submissão, para Locke seria um pacto de consentimento.

Weffort destaca que a ideia de Locke acerca da sociedade civil é a de que qualquer que seja a sua forma, “todo governo não possui

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