O filme conta a história de uma mulher que sacrifica sua grande paixão para não deixar a família. É uma história que muitas vezes se vive na vida real, mas que infelizmente quando conhecemos o amor verdadeiro já temos a nossa vida construída ao lado de outra pessoa e o medo, o preconceito são mais fortes para nos deixarem libertar desses grilhões que a sociedade nos impõe. O filme retrata de forma delicada, o amor na maturidade da vida. O amor envolvido pela paixão, que depois de realizado, deixa as suas lembranças para os que sobreviveram a ele. Francesca Johnson, vê sua vida estável, de cabeça para baixo quando encontra-se com Robert, um fotografo que ficaria na cidade por 4 ou 5 dias.
Começando nossa analise jungiana sobre o filme, Francesca é uma mulher pacifica, dona de uma vida estável e que aparenta cansaço de sua rotina como mãe e esposa. Seu tipo psicológico é composto por introversão/razão/ intuição.
Introversão, pois como o filme trás é uma mulher que não expõe seus desejos, vontades e sonhos. Razão, pois se ela fosse sentimental teria deixado sua família e teria seguido o grande amor da sua vida sem pensar duas vezes e por fim, a intuição, pois o filme traz uma cena bem especifica onde ela diz, que esse amor entre eles (Francesca e Robert) só sobreviverá se eles ficassem separados, o amor estaria presente nas suas lembranças e pensamentos dos 4 dias de paixão intensa, ou seja, a voz do inconsciente falou mais alto sob o que ela sentia vindo do mundo externo.