Resenha do livro pedagogia da indignação de paulo freire
Ana Cristina Cardoso Nunes[2]
FREIRE, Paulo. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: UNESP, 2000. mimeo.
De acordo com o site Sua Pesquisa, Paulo Reglus Neves Freire nasceu em Recife, em 1921 e faleceu em São Paulo, em 1997. Foi educado pela mãe e desde a adolescência mostrou-se interessado em língua portuguesa. Cursou Direito, mas nunca exerceu a profissão, preferindo atuar como professor. Sua paixão pela educação intensificou-se quando começou a trabalhar com adultos, em 1946, quando foi indicado ao cargo de diretor do Departamento de Educação e Cultura do Serviço Social em Pernambuco. Por ocasião de seu envolvimento com as causas pedagógicas e por meio de suas obras, Paulo Freire, ainda hoje, é considerado um importante educador, consagrado no mundo inteiro como um inovador na alfabetização para jovens e adultos. Entre suas obras, destaque especial para: Educação como Prática da Liberdade (1967), Pedagogia do Oprimido (1970), Educação e Mudança (1979), A importância do ato de ler (1982), Pedagogia da Esperança (1992), À Sombra desta Mangueira (1995), Pedagogia da Autonomia (1997), e Pedagogia da Indignação (2000) – editado após sua morte.
Esta obra é dividida em duas partes. Na primeira, há três cartas pedagógicas em que o autor faz um desabafo de questões que o vem incomodando referente à educação e ao modo de educar. Na segunda, outros desabafos sobre assuntos que também orientam e interferem na educação e