Resenha da obra o futuro de uma ilusão - freud
Resenha da obra:
O futuro da uma Ilusão Sigmund Freud
Capitulo I
Neste capitulo o autor desvenda novos significados para o fenômeno que chamamos de civilização, e as implicações deste avanço da humanidade. Trouxe o aspecto da civilização significar o avanço do home sobre a natureza, mas também revela o caráter coercivo que a civilização dispõe. No qual o homem tem que anular-se instintualmente em função de uma relação coletiva que é regida por códigos, ordens e instituição.
O autor defende a ideia de existir características humanas que são dotadas de tendências destrutivas, antissociais e anti-culturais que afetam o indivíduo psicologicamente, fazendo-o com que o tempo todo ele exerça o controle sobre a …exibir mais conteúdo…
Mas para o que ele chama de “Destino” o homem desprovido de defesa seja pelo seu desconhecimento ou domínio, ou pelo uma dinâmica que o regulamente e proteja como é o caso da civilização, seria a base para o sentimento de insegurança. E para tal resposta, ela faz uma analogia com protótipo infantil, um protótipo filogenético.
Já sabemos como o indivíduo reage aos danos que a civilização e os outros homens lhe afligem: desenvolvem um grau correspondente de resistência aos regulamentos da civilização e de hostilidade para com ela. Mas como se defende ele contra os poderes superiores da natureza, do Destino, que o ameaçam da mesma forma que a tudo mais? p.10
A comparação com as experiências infantis de sentimento de medo do pai, mas também a certeza de proteção começa ma ser desenhada pelo autor, de forma muito discreta como sendo um embasamento das ideias religiosas do homem.
O desamparo do homem, porém, permanece e, junto com ele, seu anseio pelo pai e pelos deuses. Este mantém sua tríplice missão: exorcizar os terrores da natureza, reconciliar os homens com a realidade do Destino, particularmente a que é demonstrada na morte, e compensá-los pelos sofrimentos e privações que uma vida civilizada em comum lhe impôs. p.11
O autor também relata do apoderamento da moral pelo campo religioso como sendo resultado de um avanço e domínio sobre a natureza que, anteriormente, era de