Resenha: da fala para escrita

960 palavras 4 páginas
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da Fala Para a Escrita: atividades de retextualização - 6. ed. – São Paulo: Cortez, 2005.

Luiz Antônio Marcuschi, pesquisador e professor titular da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. graduação em Philosophisches Seminar Departamento de Filosofia pela PUC-RS, doutorado em Letras pela Universidade de Erlanger Nunrberg (Friedrich-Alexander) em 1976 e pós doutorado pela Universitat (Albert-Ludwgs) em 1988.

O ser humano diferencia-se dos outros animais tornando-se animal racional por ser hábil na comunicação oral e utilizando dos signos linguísticos para a fomentação da linguagem. A função desta linguagem é servir como instrumento de comunicação, mas seu uso não se restringe só a isto
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Fica óbvio então que a linguagem é um processo e como tal deve ser observada e analisada em seu contexto para que não haja um preconceito em relação fala - escrita. Com o entendimento deste processo, entra-se no campo de retextualização (“tradução” de uma modalidade para outra na mesma língua). Marcuschi aborda transcrição e transcodificação, relacionando conceitos e fomentando a idéia de que oralidade e letramento, fala e escrita são atitudes com características próprias e importantes no caminho da comunicação. Mostra seus estudos e experiências feitas e adquiridas durante a evolução de suas pesquisas e por fim preocupa-se em dizer que a língua não é um simples sistema de regras, é sim um fenômeno sociocultural que serve para o bom uso da população.

Luiz Antônio Marcuschi conceitua oralidade como uma forma de prática social que faz uso da produção sonora em seus gêneros textuais, e letramento sendo a produção escrita que se situam nas tais práticas; a produção de texto na forma oral, inserida na oralidade, denomina-se fala, e escrita é essa produção textual utilizando elementos gráficos. Definido conceitos, o autor mostra que a relação entre oralidade e escrita se dá em um processo infindo evidenciado nos próprios gêneros textuais manifestado no cotidiano. Procura distinguir que a oralidade e o letramento são produções caracterizadas através da fala e da escrita, entendendo como práticas

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