Resenha crítica - ponto de mutação
Lançado em 1992, o filme conta a história de três pessoas de camadas diferentes da sociedade, que apresentam diferentes modos de enxergar a vida. Essas pessoas acabam entrando em uma discussão sobre suas perspectivas do mundo, a partir do modo de funcionamento de um relógio muito antigo e em cima disso se desenrola toda a trama do filme.
O filme se passa em uma ilha na França, em uma espécie de castelo antigo, onde toda a história acontece. Lá, dois amigos, um senador americano e ex-candidato à presidência dos EUA e um poeta americano que não suportou a vida em uma grande capital e se mudou para a pequena ilha, se encontram com uma ex-cientista, que se mostrou decepcionada com o rumo que o mundo científico tomou ao longo dos tempos.
Ao longo do filme, e da discussão, cada um dos personagens expressa seu ponto de vista sobre diversos assuntos como política, meio ambiente, ciências e até mesmo relações humanas. Começando pela cientista, que faz duras críticas ao método, dito cartesiano, utilizado pelos governantes da atualidade de avaliar a natureza e a sociedade. Ela afirma que não se pode desconstruir a natureza e analisá-la em pedaços independentes sem qualquer inter-relação.
A partir daí, questões ambientais começam a ser abordadas constantemente durante o filme, uma vez que é discutida a forma de se compreender e avaliar os problemas ambientais pelo planeta separadamente e uma visão integrada