Resenha - costa, emília viotti da. introdução ao estudo da emancipação política do brasil. in da monarquia à república: momentos decisivos. sp: edunesp, 2007, pp. 21-62.
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A autora inicia o texto dando um recuo até o Renascimento, no século XVI, para buscar as motivações do colonialismo e chegar até a crise do mesmo.No século XVI, a burguesia objetivava a acumulação de riquezas e para isso se interessou em subsidiar os reis em seus novos empreendimentos. Para tanto, fez-se necessário a formação de estados nacionais baseada na centralização absolutista. A soma do absolutismo com o capitalismo burguês fez surgir o mercantilismo. Este por sua vez impulsionou as novas descobertas e a expansão do mercado europeu para as Índias e para a América.
Com o crescimento do capitalismo industrial no século XVIII, o Estado Absolutista entra em crise. A burguesia se colocou ávida em conquistar espaço na política, o que fez eclodir as revoltas liberais. As ideias que norteavam as revoluções burguesas na Europa influenciaram os grupos que pensavam na emancipação da colônia portuguesa na América. O aumento populacional e o enriquecimento de algumas regiões do Brasil foram fatores que impulsionaram o mercado interno, que sofria restrições por parte da metrópole portuguesa. Essas barreiras formadas pelo monopólio serão questionadas e condenadas.
Em 1808, o estabelecimento da Corte Portuguesa no Brasil firma a interiorização da metrópole em terras coloniais. As ações deliberadas pelo príncipe regente Dom João VI deram ao Brasil autonomia em oposição ao protecionismo, tornando a relações comerciais com Portugal instáveis. Maria Odília Leite da Silva Dias em sua