Conselho Federal de Psicologia. (2003). Resolução CFP no 007/2003. Brasília, DF.

NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO

Conceito e finalidade do relatório ou laudo psicológico: - Apresentação descritiva de situações e/ou condições psicológicas e suas determinações históricas, sociais, políticas e culturais, pesquisadas no processo de avaliação psicológica. - Deve ser subsidiado em dados colhidos e analisados, à luz de um instrumental técnico fundamentado em referencial técnico-filosófico e científico adotado pelo psicólogo. - Finalidade: apresentar os procedimentos e conclusões gerados pelo processo da avaliação psicológica, relatando sobre o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o prognóstico e evolução do caso, orientação e, caso necessário, solicitação de acompanhamento psicológico. - Deve limitar-se a fornecer somente as informações necessárias relacionadas à demanda. Estrutura: - Valor científico, - Deve conter narrativa detalhada e didática, com clareza, precisão e harmonia, tornandose acessível e compreensível ao destinatário. - Evitar termos técnicos e, caso uso, deve estar acompanhado das explicações e/ou fundamentação teórica que os sustentam. - O relatório psicológico deve conter, no mínimo, 5 (cinco) itens: identificação, descrição da demanda, procedimento, análise e conclusão.

1. Identificação: Parte superior do primeiro tópico do documento com a finalidade de identificar: O autor/relator (quem elabora) – nome e CRP, O interessado – quem solicita