O texto de Virgínia Fontes, “História e Modelos”, explica o uso de modelos científicos como método para elaboração de pesquisa.
O modelo científico, puramente conceitual, não deve ser utilizado como forma de reproduzir a realidade
“O modelo cientifico não é de forma alguma um guia para se pautar a realidade; também não configura uma “maquete” dessa realidade, não a reproduz em outra escala.” (FONTES, Virgínia. “História e Modelos”, 1997, p.355)
É um método puramente cognitivo e teórico. A construção do modelo consiste numa generalização prévia – recorte de um problema- e na sua aplicação, que deve conter uma explicação do fenômeno. Em suma, na fase elaborativa, o modelo é a construção de diferentes teorias baseadas no problema e sua …exibir mais conteúdo…

“História e Modelos”, 1997, p.362)
O modelo Weberiano consiste na comparação, é o chamado tipo ideal. O tipo ideal é uma construção conceitual, uma utopia em que o pesquisador utiliza de vários pontos de vista para construir uma figura de pensamento que deveria ser a realidade, comparando com os elementos da realidade propriamente dita.
A autora Virgínia critica os pesquisadores que fazem o uso de modelos separados em vertentes (político, econômico, religioso, etc.) Sendo assim, o pesquisador não tem a visão do todo e não consegue ver a influência desses aspectos no geral. Outra crítica é feita aos pesquisadores que usam apenas uma vertente, por exemplo, o econômico, para entender toda e qualquer sociedade; considerando que o econômico às vezes é uma realidade secundária em algumas sociedades, e em outras está presente de forma mais exacerbada.
De acordo com o texto, dois modelos importantes nas ciências sociais são o Funcionalismo e Estruturalismo. O Funcionalismo é o equilíbrio do funcionamento de cada instituição na sociedade ou a idéia que cada indivíduo tem uma função dentro do sistema social. A crítica feita pela autora é a de que não há um equilíbrio nesse sistema