Representações da Mulher na Mídia - uma análise das propagandas e capas de revistas para mulheres
A aristocracia e o clérigo constituem, em resumo, as fontes formadoras de opinião e conceitos a cerda da mulher medieval. A mulher é sempre vista como inferior ao homem, no entanto, às vezes assume as características de Eva, e às vezes a Maria. Algumas vezes é vista como ser luxurioso e fruto proibido e em outras é o fonte de amor cavaleiresco, corajoso e dedicado. Ao contrário do que comumente se acredita, a mulher viúva e latifundiária possuia bastante autonomia na Idade Média. Mesmo casada, era à ela que o marido confiava os cuidados da casa e das economias enquanto estava fora para combater ou desbravar o Mundo Novo. Desta maneira, a mulher já possuia um papel de relativo destaque na sociedade medieval.
Ainda que as mulheres medievais aristocráticas tivessem suas funções sociais restritas ao convívio familiar, em períodos de guerra e, especialmente, se o marido estivesse em campanha, estas senhoras tambem combatiam em defesa de seu castelo caso este fosse atacado por inimigos. Essas duas realidades da mulher, fosse “dona do lar” ou guerreira voraz, coexistiram em harmonia durante a Idade Média.
É interesante fazer um paralelo entre a mulher europeia do século XVII com a mulher que se constitui em Colônias ou em sociedades mais recentes. No Brasil Colônia, em especial, havia uma ampla gama de possibilidades de papeis sociais que a mulher poderia excercer. Havia aquelas que podiam ser virtualmente escravas de seus esposos, outras,