Relatório osmolaridade
Dá-se o nome de hemólise a quebra de hemácias (hemo = sangue, lise = quebra), em que há ruptura da membrana plasmática liberando hemoglobina.
Em condições normais, as nossas hemácias têm uma sobrevida de aproximadamente 120 dias, após esse período, elas são destruídas pelo baço e substituídas por outras hemácias. Nos casos em que se está ocorrendo hemólise, essa regra do organismo é quebrada, podendo gerar uma série de complicações ao indivíduo.
Hemácias podem ser quebradas quando em contato com soluções hipotônicas, como a água por exemplo. Isso ocorre porque a concentração de soluto da água é menor que da hemácia, assim, a água é arrastada para o interior da hemácia, difundindo-se por todo o seu interior, até rompê-la.
A hemólise pode ocorrer em casos de transfusão de sangue de fator Rh incompatível, em especial de Rh+ para Rh-. Nessa situação, os anticorpos do Rh- que recebe Rh+ produz anticorpos contra esse antígeno, e o combate resulta na destruição das hemácias.
Quando em meio hipotônico, as hemácias normais são capazes de resistir à hemólise, aumentando seu volume. A variação da forma leva a variação da espessura das membranas das hemácias, alterando a sua capacidade de resistir à lise celular por variações da pressão osmótica do meio onde se encontram.
Os esferócitos têm fragilidade osmótica aumentada, pois apresentam uma membrana mais escassa do que a membrana de uma hemácia normal, o que os impede de acumular água em seu interior. Já os