Ranking mundial sobre o pib nos ultimos 10 anos
Tanto a imprensa nacional quanto a internacional divulgaram, há poucos meses, com grande alarde, a notícia de que o Brasil, a partir de 2011, passara a ocupar a condição de sexta maior economia mundial, superando a do Reino Unido.
O destaque deriva de uma matéria publicada pela revista inglesa “The Economist”, baseada em estimativas do PIBProduto Interno Bruto de vários países.
De acordo com aquela publicação, à nossa frente encontramse apenas os Estados Unidos (1º), China (2º), Japão (3º), Alemanha (4º) e França (5º). Separam-nos da França apenas 11,37% de crescimento adicional, o que pode ser alcançado até mesmo antes do ano 2020, de acordo com algumas projeções …exibir mais conteúdo…
Através de tabela que apresentamos mais à frente, do Banco Central do Brasil, constata-se que o real sofreu uma valorização de cerca de 50% em relação ao dólar norte-americano, durante 2003 a 2011 (final de período), levando-se em consideração o desconto das respectivas inflações (IPCA no caso brasileiro e IPC, no americano).
EVOLUÇÃO E PROJEÇÃO DO PIB - Produto Interno Bruto – 2003/2013
Variação Anual – Em %
Documento intitulado “World Economic Outlook – Growth Resuming, Dangers Remain”, divulgado pelo FMI – Fundo Monetário Internacional em 17 de abril último apresenta os principais indicadores da economia mundial, com as suas estatísticas e projeções para este e o próximo ano.
Em relação ao crescimento econômico do Brasil, as conclusões mais imediatas que se podem tirar do mesmo é que voltamos a crescer como rabo de cavalo (para trás e para baixo), apesar da ilusão de ótica que a valorização cambial manifesta de um PIB robusto.
De acordo com o FMI, durante 2011 - primeiro ano de governo Dilma Rousseff, o PIB brasileiro cresceu 2,7% e, portanto, inferior à média mundial de 3,5%. Foi também inferior à média dos países da América Latina (4,5%) e muito menor do que a média de 6,2% contabilizada pelos países emergentes e em desenvolvimento, dos quais fazemos parte.
Em relação aos países considerados BRIC não dá para comparar, pois ficamos em último lugar: Rússia 4,3%; Índia 7,2% e China, 9,2%.
Para este segundo