RESENHA CRÍTICA: Manual de Sobrevivência Familiar - Capítulo "Primeiras fugas e primeiras mortes"
O capítulo “Primeiras fugas e primeiras mortes” do livro “Manual de Sobrevivência Familiar” introduz ao enredo os primeiros contatos do narrador-personagem com alguns assuntos que exercem certa influência sobre as crianças que passam por esta fase. No desenvolver do capítulo o personagem vivencia fatos que marcam o momento pelo qual ele está passando: Seu primeiro contato com a independência através de sua primeira viagem sozinho; A descoberta de um medo e a forma com que ele poderia aliviar o desgaste causado por este. O personagem sofre com a perda de seu avô, familiar com que ele tinha muito afeto. Na história, o personagem começa a se preocupar com suas “partes segregadas”, suas excreções; Como reação, ele começa a guardar unhas, meleca, cabelo, entre outros.
Com a análise da história, percebe-se, em alguns casos, o ponto de vista do autor sobre os questionamentos citados acima em relação a sociedade. O autor promove uma reflexão sobre as dúvidas e a insegurança que muitas crianças são sujeitas e por não serem assistidas por seus familiares, podem, e muitas vezes se tornam, grandes traumas deste período; Como por exemplo, o grande temor delas a cerca da independência e da maturidade. O autor descreve superficialmente sobre a tristeza da perda de um ente querido, caracterizado pela morte do avô do narrador-personagem. Podendo-se subentender que o autor, modestamente, opta não aprofundar o assunto por se tratar apenas de