Quinolonas
Uma das primeiras quinolonas de uso clínico foi o ácido nalidíxico. As quinolonas mais recentemente introduzidas são, em sua maioria, fluoradas, incluindo o ciprofloxacino, o ofloxacino e o levofloxacino.
INDICAÇÕES
As fluoroquinolonas são amplamente utilizadas no tratamento de infecções urogenitais, respiratórias e gastrintestinais comuns causadas por microrganismos Gram-negativos, incluindo E. coli, Klebsiella pneumoniae, Campylobacter jejuni, Pseudomonas aeruginosa, Neisseria gonorrhoeae e Enterobacter, Salmonella e espécies de Shigella.
RESISTÊNCIA
Tipicamente, as bactérias desenvolveram resistência às quinolonas através de mutações cromossômicas nos genes que codificam as …exibir mais conteúdo…
EFEITOS ADVERSOS
A rifampicina é geralmente bem tolerada, e a incidência de efeitos adversos (tipicamente exantema, febre, náusea, vômitos e icterícia) é baixa.
MECANISMO DE AÇÃO
A rifampicina exerce sua atividade bactericida através da formação de um complexo estável com a RNA polimerase DNA dependente bacteriana, inibindo, assim, a síntese de RNA. O alvo da rifampicina é a subunidade beta da RNA polimerase bacteriana. O fármaco permite o início da transcrição mas bloqueia, em seguida, o alongamento quando o RNA nascente atinge um comprimento de 2 a 3 nucleotídeos. O mecanismo exato desse processo ainda não foi totalmente elucidado; no caso de certas RNA polimerases bacterianas há evidências de que a rifampicina provoca oclusão da via pela qual o RNA nascente emerge da enzima.
A rifampicina exibe uma alta seletividade para as bactérias, visto que as polimerases dos mamíferos (até mesmo as das mitocôndrias, que são consideradas semelhantes às dos procariotas) são inibidas pela rifampicina apenas em concentrações muito mais altas.
INIBIDORES DA TRADUÇÃO
Três considerações gerais aplicam-se aos inibidores da tradução bacteriana. Em primeiro lugar, o alvo dos inibidores da tradução é a subunidade 30S ou 50S do ribossomo bacteriano.
O segundo aspecto a ser considerado é a seletividade.