UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO
CURSO DE GADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

Karol Fernandes, Sâmara Paes

“QUANTO VALE OU É POR QUILO?”
UMA BREVE DISCUSSÃO

Petrolina-PE
2013

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

Karol Fernandes, Sâmara Paes

“QUANTO VALE OU É POR QUILO?”
UMA BREVE DISCUSSÃO

Trabalho apresentado ao Prof. Daniel Espíndola, como requisito parcial para aprovação na disciplina Fundamentos da Psicologia Comunitária, do VII Período curso de Psicologia.

Petrolina - PE
2013
“QUANTO VALE OU É POR QUILO?”
UMA BREVE DISCUSSÃO
Antes de fazer uma abordagem direta ao filme “Quanto …exibir mais conteúdo…

A superexposição de seres humanos em degradantes condições de vida... faz extravasar sentimentos e emoções. Sente-se nojo, espanto, piedade, carinho, felicidade... e, por fim, alívio. E ainda faz uma boa dieta na consciência. (Trecho do Filme “Quanto Vale ou é por quilo?”)
Destaca-se também trechos da conversa entre os personagens Ricardo, Figueiras e Marco Aurélio, onde eles falam, ironicamente, sobre a inauguração do centro de informática na comunidade, ressaltando que este meio de “inclusão digital” será muito produtivo, para um lugar tão pobre, que as crianças iriam adorar os joguinhos e ficar na internet. Eles mostram a todo instante, não estarem preocupados com o sentido real dessa ação, mas com o superfaturamento que vão ganhar com a compra dos computadores.
Esse é um meio de levantar questionamentos sobre muitas organizações não-governamentais, que encontram, a partir do discurso de “ajudar os carentes” meios de faturar lucros. Em paralelo a isso, vemos imagens de arquivos do Séc. XVIII, onde a elite conseguia, de algum modo, explorar os mais frágeis, a população negra, mesmo alforriada. No filme, podemos enfatizar já no início a cena em que uma negra alforriada que tem escravos e acredita na força coletiva para exigir os chamados direitos de cidadão. Ela luta por sua propriedade, outro negro. Alforriada ela já sente que tem o direito de protestar. Mas acaba presa. Ela descobre que, apesar de formalmente livre,