Psicologia da Religião: Conversão religiosa
TRABALHO DE PSICOLOGIA DA RELIGIÃO
CONVERSÃO RELIGIOSA
Juiz de Fora
2014
1.INTRODUÇÃO
Ao abordar o tema conversão religiosa, encontra-se controvérsias quanto sua legitimidade e até mesmo quanto as concepções do sujeito que passou por esse processo. A coexistência de informações diferentes sobre o tema, acaba problematizando diferentes modos de se conceber a ideia de conversão religiosa.
Segundo James “Converter-se, regenerar-se, receber a graça, sentir a religião, obter uma certeza, são outras tantas expressões que denotam o processo, gradual ou repentino(...) se torna unificado e conscientemente certo, superior e feliz, em consequência do seu domínio …exibir mais conteúdo…
Já C. Ullman assinalou que os convertidos haviam relações frágeis e difíceis com seus pais. Nessas e em outras pesquisas realizadas, encontraram-se razões, tanto semelhantes como divergentes, que acabam permitindo descobrir e explicar o desencadeamento do processo da conversão. Até porque, é suficientemente complexo para ter uma causa única.
Outros tipos de classificação, além da transformação súbita, vista anteriormente, Starbuck e James também assinalaram um tipo denominado “volitivo”, cuja conversão é normalmente progressiva, passo a passo.
G. W. Allport acrescentou ao estudo mais uma categoria: para a transformação súbita, de James, denominou de “crise definida”; de “estímulo emocional” é aquela que, embora a mudança seja passo a passo, o indivíduo ainda é capaz de assinalar um fato concreto; e de “despertar gradual” a conversão normalmente é progressiva.
Não são todos os processo de conversão que se encontram ligados a uma crise aguda na personalidade do indivíduo. Cada caso possui suas características particulares.
Em suas primeiras pesquisas, W. James e seus contemporâneos se concentravam mais em estudos sobre as conversões súbitas, já que elas lhe permitiam o estudo dos processos internos que se desencadeiam no convertido. Porém, as pesquisas atuais estão preocupadas com as conversões a outras religiões, que seria aos Novos Movimentos Religiosos e às seitas, ou seja, nas conversões progressivas.
J. T. Richardison denominou dois tipos diferentes de abordagem