Propagação do Eucalipto
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E BIOLÓGICAS
DISCIPLINA DE SILVICULTURA
PROF.
ALUNOS:
PROPAGAÇÃO DO EUCALIPTO
CAXIAS DO SUL
JULHO 2013
1. PRINCIPIOS BÁSICOS
A propagação vegetativa, pelo processo convencional de estaquia ou pela técnica da micropropagação, facilita a multiplicação de genótipos desejados. O processo da propagação vegetativa não inclui meiose, portanto, os rametes (brotações originárias da planta matriz) são geneticamente idênticos aos ortetes (planta matriz). Variações fenotípicas entre os rametes dentro de um clone existem. As causas das variações são, provavelmente, ambientais, causadas por fatores relacionados ao propágulo, isto é, tamanho da estaca, período que as estacas são coletadas e as condições em viveiro (vigor do propágulo ou qualidade do sistema radicular). BURTON E SHELBOURNE, 1974, denominaram este efeito como efeito M (um tipo de efeito maternal) e LERNER, 1958, usou o termo efeito C para os mesmos efeitos. Porém, o efeito C parece ser importante, principalmente para características mensuradas relativamente após a propagação. O estado de maturação do material a ser propagado (ontogenia) tem um grande efeito na capacidade de propagação e subseqüente crescimento dos propágulos originários de estacas ou da cultura de tecidos. Técnicas para manter ou reduzir a juvenilidade são a chave do sucesso para qualquer programa de propagação vegetativa. Fases diferenciadas de maturação