Produção de sabão
O sabão é o primeiro produto químico com finalidade de limpeza conhecido pelo homem. O sabão já é conhecido ao menos há 2.300 anos. Segundo Plínio, o Velho, os fenícios já preparavam o sabão a partir do sebo de cabras e cinzas de madeira por volta do ano 600 a.C. e era às vezes usado como um artigo de escambo com os gauleses. O sabão era amplamente conhecido por todo o Império Romano, mas não se sabe ao certo se os romanos aprenderam o uso do produto com os povos antigos do Mediterrâneo, ou com o povo celta. Este último, o povo celta, produzia sabão a partir de gorduras animais e de cinzas de plantas, e chamavam o produto pelo nome de saipo, da qual deriva a palavra sabão. A importância do sabão como produto de limpeza não foi reconhecido a não ser a partir do séc. II d.C., quando o médico grego Galeno fez menção ao sabão como sendo um medicamento que servia para a limpeza do corpo. As escrituras atribuídas ao sábio árabe do séc. VIII Jabir ibn Hayyan (também conhecido pelo nome latino Geber) menciona repetidamente o sabão como agente de limpeza. Na Europa, durante a Idade Média, a produção de sabão se concentrou inicialmente em Marselha (França), depois em Gênova (Itália) e então em Veneza (Itália). Embora tenham se implantado algumas fábricas de sabão na Alemanha, naquela época a substância era tão pouco usada na Europa Central que uma caixa de sabão apresentada à Duquesa de Jühlich, em 1549, causou grande sucesso. Mesmo ainda em 1672,