Produção de espuma rígida de poliuretano para isolamento térmico
TRABALHO INTERDISCIPLINAR DIRIGIDO IV INSTITUTO POLITÉCNICO – UNA Engenharia Química Ciclo 2 / Módulo B Orientadora: Ionara Fernanda Rezende Vieira
Agatha Kelly Forneli, Aline Matos Guimarães, Débora Viegas Lacerda, Eliane Aparecida Leão, Flávio Teixeira Silva, Lorena Guimarães Silva Diniz e Tairine Lorena Aranha
Resumo
Os poliuretanos são polímeros com diferentes propriedades a depender das formulações desenvolvidas para atender diversos segmentos do mercado. Este artigo descreve a produção da …exibir mais conteúdo…
Embora sejam bastante versáteis, os poliuretanos são polímeros termoestáveis, ou seja, não poderão ser reutilizados, pois suas ligações moleculares são fortes e não poderão ser desfeitas sem conseqüências irreversíveis (VILLAR, 2004).
O mecanismo de formação das espumas rígidas de poliuretano envolve diferentes reações químicas, que ocorrem desde as etapas de nucleação até a estabilização final do sistema, o que pode levar até 48 horas para se completar. Durante a etapa de agitação dos reagentes, ocorre a mistura de ar com os reagentes líquidos. O surfactante contido nos reagentes reduz a tensão superficial do sistema e impede o rompimento e a aglutinação das bolhas de gás, fazendo com elas fiquem mais estáveis. Este processo é denominado nucleação. Após alguns segundos de mistura, o líquido começa a ficar cremoso, determinando assim, o início da reação de poliadição, que acontece basicamente em duas etapas simultâneas a partir dos compostos poliól e isocianato. Inicialmente tem a reação entre água e isocianato formando o ácido carbâmico, bastante instável, que por sua vez, decompõe-se formando a amina e dióxido de carbono, responsável pela expansão das bolhas de ar formadas. Ao mesmo tempo, tem o poliol reagindo com o isocianato formando um pré-polímero e liberando calor, como mostra a Figura 1 (FERREIRA, 2003).