O Pré-Urbanismo Culturalista

Este trabalho tenta revelar como surgiu e se desenvolveu o pré-urbanismo culturalista, utilizando-se da explicação do ponto de vista de Augustus Welby Northmore Pugin, John Ruskin e William Morris, três teóricos de urbanismo.
O texto abordado terá como base o livro O URBANISMO de Françoise Choay, historiadora das teorias e formas urbanas e arquitetônicas e professora de urbanismo, arte e arquitetura na Université de Paris VIII.
O urbanismo surge como uma proposta de ciência multidisciplinar responsável pela investigação urbana e análise material e social das cidades. Assim sendo, responsável por levantar problemas, revelar direções e tendências e desenvolver instrumentos de planejamento e de organização …exibir mais conteúdo…

Tendo-se convertido ao catolicismo em 1833; para ele, o gótico era a forma arquitetônica que correspondia ao verdadeiro sentimento cristão; inversamente, o renascimento das formas só lhe parecia possível acompanhado de um renascimento dos sentimentos de que procediam. Reconhece-se ai um tema que será retomado pelos pré-rafaelitas .
Ele desejava apaixonadamente recriar um mundo medieval, e acima de tudo, católico. A fé católica, tornada ilegal na Inglaterra a partir do reinado de Henrique VIII, só voltou a ser oficialmente permitida em 1829. Como resultado da supressão, a campeão. Construiu muitas igrejas góticas, muitas vezes com excessiva rapidez e com um orçamento pequeno demais para fazer justiça a seus projetos ambiciosos e românticos.
Grande idealizador, ele não teve nenhum problema com a indústria, usando no máximo ferrovias novas em folha, atravessando toda a Grã Bretanha para construir igrejas, reitorias, casas e mosteiros sempre que uma comunidade o católica renascida o quisesse.
Foi um prodigioso criador de móveis, tecidos, vestimentas, adereços eclesiásticos, cerâmica e vitrais, também foi um autor combativo, cujos livros notavelmente teriam um importante efeito não apenas sobre a arquitetura da revivescência gótica, mas também sobre o movimento Artes e Ofícios, no final do século XIX, e no pensamento de fundo do movimento modernista no século XX. Ele acreditava que um edifício não devia ter nenhuma característica que não fosse