Origem historica dos sinais de pontuação

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Sinais de Pontuação

Origem histórica dos sinais

Do ponto de vista histórico, a pontuação não apenas foi uma aquisição tardia, mas uma lenta conquista, em muitos aspectos identificada com a evolução da própria escrita. Assim, buscar suas origens implica necessariamente refletir um pouco sobre a trajetória da escrita.
A origem da pontuação remonta aos textos sagrados, feitos para serem recitados oralmente, apresentando-se sob a forma de "indicadores para respirar" na leitura em voz alta. Mas foi apenas na Idade Média, com o surgimento da Imprensa, que a pontuação se disseminou. Sua história abrange desde os antigos escribas, ao revisor de texto medieval (profissional surgido com o advento da Imprensa); dos escritores de épocas
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A pontuação na Idade Média
Na Idade Média, a pontuação parte do padrões adotados na Antigüidade Clássica, mas esses recursos vão sendo empregados "num sentido progressivamente lógico-gramatical" (Houaiss, apud Mattos e Silva,1992). Enquanto no período clássico a pontuação se fazia "preferentemente subordinada ao perfil melódico da cadeia falada e às pausas respiratórias mais nítidas" (Houaiss, apud Mattos e Silva, 1992), na tradição medieval e depois no Renascimento já são difundidas as duas orientações para a pontuação - a lógico-gramatical e a do ritmo respiratório.

A pontuação na Idade Moderna
Prosseguindo na história da pontuação, encontramos que nos séculos XVII e XVIII, embora ainda vigorando aquelas duas orientações, a pausal e a gramatical, era a segunda a que, de fato, importava. E mesmo parecendo que a teoria pausal era a mais difundida, surgia a ideia de que a pontuação tinha um papel lógico a desempenhar. Na verdade, as duas orientações mais se complementavam do que se opunham. Segundo Tournier, a melhor expressão desta concepção de pontuação se encontra em Beauzee:
"A escolha da pontuação depende da proporção que é conveniente de estabelecer entre as pausas; e esta proporção depende da combinação de três princípios fundamentais: 1º a necessidade de respirar; 2º a distinção de sentidos parciais que constituem o discurso; 3º a diferença de graus de subordinação que convém a

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