INTRODUÇÃO

O Balão Intra-Aórtico (BIA), é um dispositivo de assistência circulatória mecânica, em série de contrapulsação, capaz de reduzir a pós carga e a pressão diastólica final do ventrículo esquerdo, aumentando a perfusão coronária devido, o aumento da pressão diastólica na aorta. Como resultado ocorre melhora do débito cardíaco (FEREZ, 2004)

Segundo Benício et al (1999), o BIA é utilizado com grande freqüência em pacientes que apresentam disfunção ventricular grave após máxima terapêutica medicamentosa. Entretanto, mesmo com o aperfeiçoamento das técnicas de inserção percutânea, o procedimento não está isento de complicações vasculares, infecciosas e neurológicas.

O BIA infla durante a diástole e desinfla antes …exibir mais conteúdo…

Com isso o BIA não é 100% livre de complicações e riscos, é preciso prevenir essas complicações potenciais, sendo necessário algumas ações apropriadas para prevenir ou mais tardiamente tratar (KAHN, 2004)

Podemos citar entre as complicações vasculares (direcionadas à implantação do BIA), a isquemia do membro, devido ao fluxo sangüíneo periférico inadequado ou trombose tendo a perda do pulso, extremidade frias, dor e cianose (COHEN, 2000)

Conforme Velez (2000) existe complicações com uma menor incidência, elas podem ocorrer como uma lesão na aorta durante inserção do BIA. Existe ainda a embolização por componentes ateroscleróticos da aorta para artéria renal e periférica vascular levando à disfunção.

As complicações não vasculares têm uma incidência maior, mas são mais fáceis de serem detectadas, tais como as infecções com surgimento de edema, hiperemia e secreção purulenta no local da inserção. Em alguns casos pode ocorrer o vazamento do cateter tendo uma falha na terapia, podendo ter como complicação a embolia gasosa. (FERGUSON, 2001)

Todos os procedimentos e terapias aplicadas a pacientes com grave instabilidade hemodinâmica, como choque cardiogênico, e que requerem suporte circulatório, devem ser realizados