O urbanismo romano, harouel, j. l.

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A historia romana se desenvolve por mais de um milênio, desde a Roma primitiva até as prestigiosas realizações urbanas no final da República e o Império. É nos dois primeiros séculos de nossa era que as cidades romanas atingem seu apogeu, como testemunha ainda em nossos dias, dentre tantos outros exemplos, as ruínas de Óstia, Herculano e Pompéia e os restos de formações urbanas tais como Timgad, Léptis Magna ou Sabrata. E então nós encontramos um urbanismo romano que chega a seu pleno desenvolvimento e que conhece seus maiores sucessos em matéria de qualidade de vida não na enorme Roma mas nas cidades provincianas que não ultrapassam algumas dezenas de milhares de habitantes. Dentre os grandes princípios do urbanismo romano …exibir mais conteúdo…

- Nos equipamentos públicos, uma praça especial deve ser consagrada aos edifícios destinados ao lazer: teatro, circos, anfiteatros, termas. O teatro romano se inpira bastante no teatro grego. Geralmente construído em local plano, é um verdadeiro monumento, ao contrario, o circo, longa pista destinada a corridas de carruagem e contornada de grades, é implantado na parte côncava do terreno, como em Roma o circus maximus, situado numa estreita depressão entre as colinas do Platino e do Aventino. O anfiteatro é como o teatro, um edifício de pedra e de alvenaria, sendo o Coliseu o tipo mais acabado. Quanto as termas, embora derivem do ginásio grego, constituem um elemento característico do urbanismo romano. Nas grandes termans da época imperial, construções gigantescas ostetam luxo, encontra-se agrupadas, alem do estabelecimento destinado aos banhos, as salas consagradas ao passeio, à vida social, uma biblioteca e salas de leitura. Dentre os demais monumentos essenciais é preciso resaltar os palácios, os edifícios administrativos, os templos, as casernas, as prisões, os reservatórios, as ninfas (fontes), os arcos de triunfo e as numerosas estatuas que ornam as vias e as praças publicas. Alem disso, os arquedutos conduzem para as cudades a água das fontes às vezes distantes. A distribuição por canalização é, em Roma, reservada aos habitantes mais ricos. Em contrapartida, nas pequenas cidades como Pompéia ou

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