O trabalho por karl marx
Karl Marx (1818 - 1883) considera o trabalho como uma relação entre o homem e a natureza, sendo que o homem representa o papel de potência natural, onde emprega as forças de que é dotado, para amoldar a matéria dando-lhe forma útil à vida. Modificando a natureza exterior, altera a sua própria, isto é, desenvolve as faculdades que estavam adormecidas ou latentes. Contrariando essa e outras teorias, o trabalho foi considerado apenas um dos fatores de produção, juntamente com a natureza, o capital e a técnica. Por influência do Taylorismo, o trabalho, como força produtiva, sofreu uma distinção em dois níveis: o mental, dos administradores e, num plano inferior, o manual, dos operários, restrito ao cumprimento de ordens. Subseqüentemente, a ciência e a tecnologia passaram a ser consideradas como principal força produtiva, em detrimento do trabalho. É oportuno salientar que o trabalho depende da configuração e do tipo de atividade. O trabalho braçal manifesta-se em movimentos exteriores, como, por exemplo, operação de máquinas, manuseio de instrumentos. O trabalho intelectual manifesta-se no produto, como, por exemplo, programa, projeto, obra literária. Conforme o tipo de trabalho, assim o comportamento do sujeito que o produz. Outro fator que merece destaque é a divisão do trabalho, considerada na amplitude do social e na divisão de operações e tarefas. “A divisão do trabalho é fenômeno que se atrela a diferentes