O subjetivismo racionalista: a economia de bentham, say e senior
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Capítulo 6 – O Subjetivismo Racionalista: A Economia de Bentham, Say e Senior O presente capítulo trata da concorrência pelos lucros diante da especialização da produção e divisão do trabalho, como resultado da disputa social e impessoal pelo domínio e controle do mercado.Origens Sociais das Premissas da Teoria da Utilidade Existem dois fundamentos que norteiam a Teoria da Utilidade, o primeiro diz respeito à consciência de que as condições humanas específicas são decorrentes do modelo capitalista e o segundo, referente a projeção dessas condições em todas as sociedades. Dentre as características dessa Teoria, que tem como perspectiva o mercado, destacam-se:
Individualismo atomista – a natureza dos indivíduos considerada de forma isolada, independente e egoísta e os motivos humanos que justificariam a vida em sociedade. A respeito dessa característica é citado Thomas Hobbes e o seu entendimento de que diante de uma guerra de todos contra todos, o homem ainda que individualista, precisaria se submeter a um poder absoluto a fim de assegurar sua proteção. Essa necessidade do homem isolado em busca pela sobrevivência, foi posteriormente interpretada como a “mão invisível” do mercado;
Utilitarismo egoísta – as egoístas motivações humanas são vistas como meios de obter prazer e evitar a dor, o que está em conformidade com o egoísmo do homem;
Dependência dos mercados – de acordo com essa característica, o mercado é visto como uma instituição que gera harmonia