O processo de industrialização sob a ótica do capitalismo tardio
O processo de industrialização sob a ótica do capitalismo tardio
Partindo da ideia de que só alcançam o desenvolvimento econômico Estados capazes de alavancar sua própria economia-que possuem um projeto estatal autônomo- há um problema estrutural, determinado por uma hierarquia (centro-periferia/desenvolvimento- subdesenvolvimento/norte-sul),em que os Estados se encontram em condições desiguais, fato que altera o sistema interestatal. É nesse ponto que José Luís Fiori analisa o “duplo-movimento”, relação entre o âmbito interno (doméstico nacional) e externo (internacional), em que é possível inferir impactos de interação interna e externa do Estado.
Debruçando sob a égide dos capitalismos tardios, tendo em vista o ano de 1860- com a unificação da Alemanha pós-guerra franco-prussiana e a restauração Meiji no Japão, juntamente com a abolição da servidão russa e o fim da guerra da Secessão nos Estados Unidos- se dá a formação de um bloco de Estados, ao lado da França e sob a hegemonia inglesa, que dá origem ao denominado núcleo do sistema global. E é nesse cenário que se consolida o primeiro sistema monetário internacional, bem como uma corrida colonialista precedida de uma “segunda revolução industrial”, novos conglomerados e o capital financeiro, originam-se os capitalismos tardios. Estamos tratando de estados nacionais que, adotando estratégias de desenvolvimento, estando