O Estado em Thomas Hobbes "resumo"
O homem artificial “estado” diz Hobbes ser uma criação humana assim como qualquer máquina, por isso no nome de “artificial”.
Hobbes também denomina a política e a ética como ciências demostráveis pois todos os seus princípios, causas, leis e pactos que as envolvem são todos criados pelo homem.
O pensamento renascentista, que influenciou Hobbes fala que a natureza é como uma grande máquina, “penetrar em seu segredo quer dizer atingir a compreensão das leis que regulam seu mecanismo. Mas, uma vez descoberto esse segredo, o homem é capaz não apenas de imitar a natureza, mas também de recriá-la, de aperfeiçoá-la de acrescer-lhe a potência, construindo outras máquinas”. Uma destas máquinas criadas para suprir as deficiências da natureza, para Hobbes seria o estado.
A “introdução” ao leviatã, autêntico manifesto da teoria de Hobbes sobre o estado começa assim: “A natureza, ou seja, a arte com qual deus fez e governa o mundo, tal como muitas outras coisas, também nesta é imitada pela arte do homem que pode construir um animal artificial”.
Depois de afirmar que a arte humana poderia imitar até a natureza, Hobbes explica: “Com a arte criou-se aquele grande Leviatã chamado de estado, que não é outra coisa senão um homem artificial”
Instituir o estado, o mais brilhante e complicado dos engenhos, o que lhes permite viver na natureza nem sempre amiga, foi a obra prima do homem.
ESTADO DE NATUREZA
Para justificar a criação deste homem artificial e a