O modelo consensual de democracia
Para Lipjhart, o modelo consensual é o mais democrático. Em sociedades divididas, com características pluralizantes, apenas um modelo que privilegie o consenso e inclusão pode se efetivar como mecanismo essencial de governabilidade.
Lijphart também separa no modelo consensual de democracia dez dimensões que se contrapõe ao modelo majoritário:
Partilha do Poder Executivo por meio de gabinetes de ampla coalizão: O princípio do modelo consensual é permitir que todos os partidos importantes, ou a maior parte deles, participem do Executivo, por meio da formação de amplas coalizões.
Equilíbrio de poder entre o Executivo e o Legislativo: Existe uma separação formal entre os poderes, tornando suas relações mais equilibradas por causa da independência entre os mesmos.
Sistema multipartidário: em sociedades plurais, a incidência de um multipartidarismo é benéfica para a qualidade democrática do país, já que um sobredimensionamento de identidades necessita de representatividade.
Representação proporcional: o objetivo primordial da RP é a distribuição de cadeiras no Parlamento entre os partidos de acordo com os votos que obtiveram.
Corporativismo dos grupos de interesse: atuam os sindicatos de trabalhadores, governo e empresários de forma a obtenção acordos por meio de negociação. Nesse ponto, é possível dizer que no modelo consensual há um sistema do corporativismo que é coordenado e orientado para o acordo.
Governo Federal e